segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Às vezes percebo-me assolado
Por um sentimento que assemelha-se à tristeza
Possuindo minha mente,
Vindo não sei de onde
Nem o porquê.
Às vezes, fico mais reflexivo nesses momentos
Assemelhando-me a um filósofo estóico
Que mede e controla seus sentimentos e impulsos;
Torno-me mais quieto
Fecho-me em minha própria mente.
Já em outras ocasiões,
Ocorre o inverso.
Sentimentos surgem e se vão
Em extrema abundância e instabilidade
Onde vou da tristeza ao ódio, do ódio à tristeza.
Recentemente, consegui uma conotação culta
Durante esses momentos
Onde surge-me a vontade de escrever
Seja poema, seja alguma dissertação...
Escrever.
Entretanto, não sei o porquê
Da aparição deste momento semelhante à tristeza
Apenas sou capaz de exercer certo controle
E esperar que passe.
Entretanto, há a alternância
Entre ir e vir desse sentimento
Em um ciclo, que cada vez mais percebo que é algo
Vitalício